Na luta cada vez maior pela igualdade entre os gêneros, uma das maiores batalhas enfrentadas pelas mulheres até hoje é aquela por melhores condições e mais respeito em seu ambiente de trabalho.
Esse desafio é ainda maior em meios majoritariamente masculinos, como a direção de caminhões. Entretanto, as caminhoneiras conquistam um espaço cada vez maior e, mesmo ainda sendo minoria, são fundamentais para girar a economia do País.
O objetivo da Librelato com a série “Mulheres na Estrada” é o de valorizar essas profissionais por meio de suas histórias e desafios diários, e que essa carreira receba o mesmo reconhecimento que outras funções igualmente exercidas pelo sexo feminino.
A história de hoje é da caminhoneira Andreia Cristina da Silva, de 34 anos, nascida em José Bonifácio, SP e mãe e pai de quatro filhos. Há oito anos Andreia Morena, como é conhecida, assumiu o volante e é categórica ao dizer que sempre foi apaixonada por caminhão!
A motorista começou a sua carreira em Londrina, PR, na Seara, a qual afirma ser uma empresa que abre as portas para mulheres caminhoneiras sem experiência. “Eu comecei na Seara em um Rodocaçamba, percorrendo o Mato Grosso e o Paraná. Atualmente trabalho na Center Fish de Goiânia e transporto cargas resfriadas e congeladas, além de frutas e legumes para o CEAGESP. Rodo, com muito orgulho, por São Paulo, pelo Nordeste, Goiânia, Brasília. A verdade é que a estrada virou a minha casa. Levo os meus filhos na boleia comigo e um dia, se Deus quiser, ainda terei o meu próprio caminhão”.
Quando o assunto é sobre os implementos da Librelato, Andreia afirma que a qualidade do produto é a melhor. “Eu já dirigi um graneleiro da Librelato e é excelente. Como costumamos falar, ele é “firme”, muito bom mesmo. Quando eu tiver condições, iria comprar o meu graneleiro e será da Librelato”.
O cotidiano atrás do volante
O cotidiano das caminhoneiras é semelhante àquele enfrentado pelos homens. A finalidade principal é sempre conduzir uma carga, em segurança, de um trecho a outro. Além de assegurar a integridade das mercadorias, é necessário respeitar prazos específicos. Por isso, é preciso contar com um bom planejamento para cumprir o que foi acordado.
“Agora um ponto importante que deveria mudar, são as estruturas das empresas para receberem motoristas mulheres. Por exemplo, geralmente o sanitário é masculino, então você acaba tendo que usá-lo, pois não tem outro meio. E por vezes, o preconceito pode afetar as ofertas de trabalho e até fazer uma profissional ser ignorada ao competir com um homem pela mesma proposta de frete, mas com a nossa garra e perseverança, estamos mudando esse cenário dia a dia”.
Para todas as motoristas do Brasil, Andreia deixa uma mensagem. “As qualificações das mulheres precisam ser respeitadas, independente do setor em que elas se encontram. E eu tenho muito orgulho de cada motorista guerreira que enfrenta de cabeça erguida todos os obstáculos que passamos”.
Andreia finaliza dizendo que mesmo com todas as dificuldades, ama o que faz e que tudo o que transporta chega em seu destino com muito amor. “Todos os meus momentos na estrada, são os mais felizes da minha vida”.
MULHERES NA ESTRADA
Este conteúdo é o segundo de uma série. O objetivo da Librelato neste projeto é o de valorizar as profissionais da estrada por meio de suas histórias e desafios diários.
Não deixe de acompanhar os próximos episódios e, se você for mulher caminhoneira e quiser contar a sua história, entre em contato conosco, por meio do e-mail marketing@librelato.com ou do WhatsApp (48) 99133.3907.